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- Salão Motorclássico 2024: milhares de visitantes e muitas celebrações
De 25 a 27 de fevereiro, a Cordoaria Nacional abriu portas aos clássicos e aficionados das mais diversas marcas. Os Clássicos Portugal estiveram presentes e trazemos-lhe agora um pequeno resumo com os destaques do evento.
- Clássicos Portugal no Salão Motorclássico pelo segundo ano consecutivo
O evento, que decorre na Cordoaria Nacional, em Lisboa, abre portas na próxima sexta e prepara-se para receber milhares de visitantes até domingo. Organizado pelo Museu do Caramulo, este evento, considerado um dos maiores do género em Portugal, abrirá as suas portas na próxima sexta-feira, dia 23 de fevereiro, na prestigiosa Cordoaria Nacional. A expectativa é alta, pois ao longo de três dias, o Salão Motorclássico reunirá mais de uma centena de expositores de diversos países. Os cinco pavilhões da Cordoaria Nacional, bem como as áreas exteriores, serão ocupados por entidades comerciais, clubes, associações, museus e outros, todos eles ligados ao fascinante mundo dos clássicos. A confirmar o sucesso da participação na edição anterior, o Clube Clássicos Portugal está presentes mais uma vez para reforçar a comunidade a celebrar e preservar o património automóvel do país. Este ano, teremos uma companhia especial: a marca Morgan e a BMW - Anibal Carvalho & Filhos Sa. A Morgan é conhecida pelos seus veículos feitos à mão, com mais de 100 anos de tradição na produção de automóveis clássicos. Este ano, o Salão Motorclássico reserva uma série de celebrações especiais, destacando-se o centenário da MG, os 90 anos do Citroën Traction Avant, os 70 anos do Mercedes-Benz 300 SL "Asas de Gaivota" e os 50 anos do Volkswagen Golf e do Citroën CX. Estarão em exposição várias versões especiais desses icónicos automóveis. Além das exposições, o evento oferecerá uma programação diversificada que inclui as Motor Talks, entrevistas com figuras históricas e especialistas do meio, passeios e concentrações de clássicos, lançamentos de livros e muito mais. Um destaque especial é o Cinema Jornal dos Clássicos, uma atividade que promete entreter e educar os participantes ao longo dos três dias do evento. E para tornar a experiência ainda mais completa, o Salão Motorclássico oferece um parque de estacionamento gratuito junto ao Museu Nacional dos Coches, incentivando os visitantes a exibirem os seus próprios automóveis clássicos e contribuindo para o ambiente de partilha e camaradagem que caracteriza este evento. Em suma, o Salão Motorclássico promete ser um evento inesquecível para todos os aficionados e para o público em geral. Com a presença do Clube Clássicos Portugal pelo segundo ano consecutivo, a edição deste ano promete superar as expectativas e reforçar ainda mais o estatuto do evento como um dos mais importantes do género em Portugal. Se ainda não és membro do nosso clube, aproveita esta oportunidade e ganha uma entrada GRÁTIS no salão!
- Convívio e paixão por carros clássicos
No coração de Benfica, um local que já se tornou o ponto de encontro para o convívio dos amantes e apaixonados de carros clássicos, testemunhou uma manhã gloriosa de domingo, repleta do distintivo ronco dos motores e da presença entusiástica de dezenas de aficionados automobilísticos. O ambiente caloroso e acolhedor contribuiu para transformar este encontro num evento memorável. Fotografia de Bruno Felgueiras - Maniac Photographer Sob um céu claro e ensolarado, os participantes exibiram as suas relíquias de quatro rodas com orgulho, proporcionando aos presentes uma verdadeira viagem no tempo. Desde os icónicos modelos ‘vintage’ até os clássicos mais raros, os carros expostos eram verdadeiras obras-primas sobre rodas. O destaque do evento foi a diversidade de modelos e marcas que refletiam décadas de evolução automóvel. Os entusiastas puderam apreciar a elegância atemporal dos carros clássicos e partilhar as suas histórias e conhecimentos. O encontro marcou o início de uma série de eventos emocionantes ao longo do ano. A organização prometeu manter a tradição de realizar encontros mensais, oferecendo oportunidades constantes para os amantes de carros clássicos se reunirem, partilharem experiências e celebrarem a sua paixão comum. #Benfica #classicos #carros #CCFonteNova #ClassicosPortugal #encontro
- Primeiro encontro 2024
Aqui começamos mais um ano cheio de memórias. Com uma enorme vontade de estar em convívio com a comunidade Clássicos Portugal. Realizamos no dia 7 de janeiro o nosso encontro em Benfica, em frente ao clássico Centro Comercial Fonte Nova. Fotografia de Bruno Felgueiras - Maniac Photographer #Benfica #classicos #carros #motas #CCFonteNova #ClassicosPortugal #encontro
- Seguro para Carros Clássicos
Ter um carro clássico na garagem não é sinónimo de que este não possa estar sujeito a incidentes. De forma a assegurares que os carros clássicos estão protegidos contra sinistros, ou que o proprietário do veículo também têm proteção, existe o seguro de carros clássicos. Ao longo deste artigo vais ficar a saber mais sobre este tipo de seguro, e em que medida poderás usufruir do que este seguro tem para te oferecer. O que são carros clássicos? Carros clássicos são carros antigos, com pelo menos 30 anos. Para além do tempo, um clássico, marcado gerações, tem carisma e podemos chamar um carro de coleção. O que são carros pré-clássicos? Um carro pré-clássico é um carro cujo o modelo vai ser descontinuado, e os carros existentes em circulação existem em menor quantidade. O teu automóvel é considerado clássico? Em Portugal, automóveis clássicos têm mais de 30 anos. No entanto, é importante que esteja devidamente preservado a nível técnico e estético. Caso tenha apenas idade, um carro não é considerado clássico, mas sim antigo. Em resumo, para além do tempo que o automóvel tem é importante perceber o grau de conservação. Seguro para carros clássicos, o que é? O seguro para carros clássicos destina-se à proteção destes carros de eventuais incidentes que possam sofrer. Furto, roubo, ou até assistência em viagem são algumas das coberturas existentes nesta tipologia de seguro. Seguros para automóveis clássicos, como funcionam? Para pedir uma apólice de seguro para carros clássicos, deve ter em conta os seguintes critérios: Idade Condutor/Proprietário – mais de 25 anos Idade carta de condução – mais de 2 anos Sem registo de sinistros nos últimos 2 anos Indicar uma outra viatura em nome do tomador Viaturas de mercadorias e viaturas a gasóleo e GPL estão sujeitas a aceitação por parte da seguradora A aceitação do seu veículo está reservada Após ter esses requisitos reunidos, basta fazer chegar a informação necessária para fazer a apólice do seguro Nota: Se ainda não és Membro do Clube Clássicos Portugal, não consegues usufruir dos melhores preços para seguros clássicos e pós-clássicos.
- Entrega de Certificados aos Embaixadores Clássicos Portugal no Jantar de Natal Solidário
Foi entre amigos e aficionados que decorreu no restaurante Zeno, no Casino Estoril, o Jantar de Natal Solidário Clássicos Portugal. Além das tradicionais festividades natalícias, a noite foi marcada por um momento especial de reconhecimento, com a entrega de certificados aos embaixadores que se destacaram ao longo do ano de 2023 e que continuarão, certamente, a brindar-nos com o seu apoio e distinção em 2024. António Oliveira e Joe Branco são elementos estimados da nossa comunidade, que agora recebem o reconhecimento e missão de levar mais longe o nome da nossa associação. O encontro, que começou com a exibição de clássicos junto à icónica Fonte Luminosa, criou uma atmosfera de entusiasmo entre os convidados. Amigos, aficionados e parceiros da associação Clássicos Portugal compartilharam a paixão pelos veículos clássicos e celebraram as conquistas alcançadas ao longo do ano. O jantar solidário não foi apenas uma oportunidade para desfrutar de uma refeição festiva, mas também um momento de reflexão sobre as realizações da associação ao longo do ano. Os Clássicos Portugal têm desempenhado um papel fundamental na preservação e promoção do património automobilístico clássico em território nacional. Desde eventos emocionantes até ações solidárias, a associação tem sido um farol para os entusiastas e trabalhado para se tornar uma referência para todos os amantes de carros clássicos. Durante a entrega dos certificados, cada embaixador foi reconhecido pelo seu compromisso excecional e dedicação à causa. Os certificados não são apenas uma prova tangível do esforço e paixão investidos, mas também um gesto de apreço pela contribuição significativa para a comunidade de automóveis clássicos em Portugal. O ambiente acolhedor do restaurante Zeno, conhecido por sua elegância e gastronomia requintada, proporcionou o cenário ideal para este momento especial de reconhecimento. A troca de experiências entre os presentes, a partilha de histórias sobre os clássicos que tanto amam e a atmosfera festiva foram ingredientes essenciais para a noite memorável. O encerramento do evento marcou o final de uma noite encantadora e também o fecho de um ano próspero para os Clássicos Portugal. O trabalho árduo, a dedicação e a paixão de todos os envolvidos foram fundamentais para o sucesso contínuo da associação.
- Encontro em Benfica: comunidade à prova de chuva
No passado domingo, dia 22 de outubro, reunimos mais uma vez os entusiastas de carros clássicos em Lisboa, em frente ao centro comercial Fonte Nova. No entanto, o que tornou este evento verdadeiramente notável foi a resiliência demonstrada pelos participantes perante a chuva. Pela primeira vez este ano, São Pedro decidiu fazer uma aparição nos nossos encontros, mas isso não desanimou os apaixonados dos clássicos. Inicialmente, este evento foi planeado como parte de uma iniciativa da Junta de Freguesia de Benfica. No entanto, devido ao mau tempo, o evento da junta foi cancelado. Mas os verdadeiros entusiastas não se deixam abater com facilidade. Determinados a manter a chama viva da paixão pelos carros clássicos, decidimos seguir com o encontro. E esta demonstrou ser uma decisão acertada. Cerca de duas dezenas de veículos clássicos fizeram-se presentes, mesmo sob a ameaça constante da chuva. Os entusiastas, munidos de guarda-chuvas e casacos para a chuva, compartilharam histórias, experiências e, é claro, admiração pelos veículos clássicos. O espírito de camaradagem que prevaleceu naquele dia é um testemunho da dedicação e paixão compartilhada por todos os que participaram. Uma das surpresas agradáveis do evento foi a participação de duas viaturas clássicas da Câmara Municipal de Lisboa. Uma delas, em particular, captou muitas atenções à história que carrega. Citroën HY e o Serviço de Bibliotecas Itinerantes de Lisboa Numa conversa envolvente, que nos leva ao passado e à Lisboa de outros tempos, aprendemos sobre a história fascinante de uma Citroën HY de 1970 com um propósito único: servir a comunidade de Lisboa como uma biblioteca itinerante. Esta relíquia automobilística é mais do que apenas um carro antigo; é um símbolo de como a inovação e a paixão pela leitura cruzaram-se de maneira surpreendente. À conversa com Manuel Marcelino, da Câmara Municipal de Lisboa (CML), descobrimos que esta Citroën desempenhou um papel crucial no serviço de transporte de livros. Ela pertenceu desde a origem à CML, que iniciou um serviço pioneiro de bibliotecas itinerantes na década de 1950. Este serviço era fundamental para disponibilizar livros à comunidade em diferentes áreas da cidade, onde o acesso à leitura era limitado. As pessoas podiam levar livros emprestados deixando uma pequena caução. Esta Citroën HY foi uma das viaturas utilizadas nesse serviço de bibliotecas itinerantes, e a única que restou dos tempos áureos. É impressionante ter sido preservada na sua forma original, com o interior adaptado para acomodar livros e atender o público. À medida que a conversa continua, descobrimos que esta Citroën clássica é agora mantida para exposições e passeios. Ela continua em boas condições e pronta para encantar aqueles que têm a sorte de a ver em ação. O cuidado com esta relíquia é da responsabilidade de um especialista nas oficinas municipais, que supervisiona a manutenção deste e de outros veículos clássicos. O serviço de bibliotecas itinerantes manteve-se até há bem pouco tempo, tendo sido interrompido durante a pandemia e ainda não foi retomado. Embora o acesso à leitura tenha evoluído ao longo dos anos, com a abertura de bibliotecas em toda a cidade, este serviço ainda é lembrado com carinho e apreço. Esta Citroën HY de 1970 é assim mais do que um carro antigo, ela é um símbolo do compromisso de Lisboa com a literatura e o conhecimento, uma história que merece ser lembrada e celebrada. Este evento foi um lembrete de que, mesmo quando as condições não são ideais, a paixão e a determinação podem superar os obstáculos.
- Automóveis ou obras de arte? Concessionário oficial Morgan chega a Santarém
Foi com total pompa e circunstância que decorreu na Quinta Ode Winery, em Vila Chã de Ourique, a apresentação do concessionário Aníbal Carvalho e Filhos, em Santarém, como o representante oficial da Morgan em Portugal. Conhecido por comercializar os luxuosos BMW, agora o concessionário também disponibiliza aos clientes os veículos da Morgan Motor Company, marca conhecida mundialmente pelo carisma, pela qualidade dos acabamentos e pela dedicação total à construção artesanal. Assistimos ao lançamento porque, tal como a Morgan, também “gostamos de manter vivo o espírito dos que gostam verdadeiramente de automóveis”. Veja e reveja estes momentos marcantes.
- Oeste Clássicos: 2ª edição atraiu milhares de visitantes ao Multiusos de Torres Vedras
Os Clássicos Portugal estiveram presentes na 2ª edição do Oeste Clássicos, que se realizou de 22 a 24 de setembro, e captaram alguns rostos e histórias que dão vida a este evento de sucesso e à paixão pelos carros clássicos. Veja a reportagem completa. Jornalista: Daniela Azevedo Captação e edição: Filipe Pedro Parceiro: Tunet Rádio
- Jaguar E-Type encontrado em celeiro lutou com unhas e dentes durante a década de 60
Preservado desde 1965, este Jaguar E-Type modificado para competição tornou-se único e conviveu com pilotos e mecânicos lendários durante a década de 1960. Agora, merece ser restaurado à sua antiga glória. Como bem sabem os aficionados pelo mundo automóvel, a década de 1960 foi de ouro para as corridas privadas. Era uma época em que qualquer pessoa com uma conta bancária saudável o suficiente podia comprar e modificar um carro, tornar-se piloto e disputar com os maiores nomes do automobilismo mundial. Este outrora esquecido Jaguar E-Type, atualmente na Ascott Collection, é uma relíquia de uma dessas histórias fascinantes. A história deste grande gato começa com os Caillets, uma família bem conhecida e rica da parte francesa da Suíça. Os Caillets ganharam a sua fortuna fabricando selas de cavalo para o Exército Suíço no início do século 20, uma fortuna que aumentou na década de 1960 graças à sua reputação de fabricar os melhores colchões na Suíça. Maurice Caillet era o herdeiro de uma fortuna aos seus trinta e poucos anos, como todos os homens de grande gosto, começou a usá-la para financiar a sua carreira de piloto. No entanto, nem tudo foi glamour e glória para Caillet, e a década começou infeliz quando ele teve um acidente com o seu Cegga Maserati, em 1961, na subida da colina Cote de la Faucille, ferindo-se gravemente e destruindo totalmente o seu carro de corrida. Caillet decidiu então voltar os seus esforços para as corridas de resistência. O Jaguar E-Type ficou entre os escolhidos pelo seu apelo estético, mas os resultados insatisfatórios ao longo de 1963 e no dia de testes em Le Mans em 1964 fizeram Caillet procurar maneiras de obter vantagem perante a concorrência. No final de 1964, ele encontrou-a na forma de um jovem engenheiro de corrida chamado Phil Henny. Caillet deu a Henny a tarefa de transformar o seu Jag numa temível máquina de corrida em apenas quatro meses. A dupla não perdeu tempo e viajou para a Inglaterra para visitar a fábrica da Jaguar, em Coventry. Provou valer a pena o esforço, Henny inspirou-se muito nas modificações que a divisão de corrida da Jaguar fazia nos carros dos seus clientes, enquanto o E-Type de Caillet recebeu algumas lembranças na forma de um capot de alumínio, bem como alguns componentes-chave da suspensão. Havia chegado a hora de Henny "transformar um burro em puro-sangue", nas suas próprias palavras, trabalhando no E-Type num canto da fábrica de Caillet durante um inverno particularmente frio. Henny empenhou muito esforço perfurando e modificando qualquer componente que pudesse para reduzir o peso do E-Type. Na primavera de 1965, o E-Type estava quase pronto para a sua primeira corrida: os 1000 km de Monza, a 25 de abril. No entanto, os pneus de competição fornecidos pela Dunlop eram muito maiores do que Henny tinha perspetivado, e Caillet queria fazer uma visita a um velho amigo em Modena antes da corrida. O homem em questão era o lendário construtor de carroçarias e piloto de corrida Piero Drogo, que conferiu ao E-Type a sua protuberância de potência distinta no capot e as duas entradas laterais à frente dos arcos traseiros que desempenharam um papel importante num inovador sistema de arrefecimento de travões. Estes alimentavam através do habitáculo em tubos no depósito de combustível de alumínio compartimentado de grande capacidade personalizado, e para fora de uma abertura onde a placa de matrícula traseira teria sido. Além da carroçaria semileve, o E-Type agora ostentava rodas de arame Borrani para os seus Dunlops mais largos, uma caixa ZF de 5 velocidades, um painel de competição exclusivo e um motor preparado para corridas. Só podemos imaginar o quão confiante Caillet deve ter se sentido indo para Monza. No entanto, ele tinha mais uma surpresa reservada para Henny; Caillet havia reservado o autódromo de Modena para testes, com ninguém menos que o mecânico pessoal de Juan Manual Fangio, Guerino Bertocchi, à disposição para avaliar o trabalho de Henny no recém-modificado Jaguar. Com a aprovação de Bertocchi garantida, a equipa seguiu para Monza, onde encontrou a sua garagem na área dos boxes bem ao lado da equipa Shelby. Apesar da barreira do idioma, Henny rapidamente se tornou amigo dos mecânicos da Shelby, em particular de um jovem chamado Gordon Chance, que presenteou o E-Type com uma lata da famosa tinta VHT resistente ao calor da Shelby, o mesmo material usado no escapamento do Daytona Coupe da Shelby. Apesar da ajuda dos mecânicos da Shelby, Caillet não teve uma grande corrida em Monza, o que resultou num DNF depois da traseira do Jag ter falhado devido às temperaturas excessivas do óleo. A solução era clara: um radiador precisaria ser instalado antes da próxima corrida. Depois de Monza, Caillet e Henny seguiram para o Circuito de Montjuich, perto de Barcelona, onde Caillet finalmente encontrou o seu ritmo e garantiu um 5º lugar. Estimulados pela melhora dos resultados, eles voltaram para a Suíça para dar uma oportunidade ao Jaguar e preparar-se para a próxima corrida, 1000 km no infame Nurburgring, na Alemanha. Andre Wicky entraria como copiloto, mas foi uma tarefa difícil para Caillet, que não estava familiarizado com as inúmeras reviravoltas do Inferno Verde. Infelizmente, as preocupações de Caillet acabaram por ser justificadas. Em 23 de maio de 1965, durante um assalto a alta velocidade na Flugplatz, Caillet bateu forte no banco, capotando o seu E-Type e ferindo-se gravemente no processo. Caillet inconsciente foi levado às pressas de ambulância para um hospital próximo e, em seguida, transferido para o Centro Médico de Bonn de helicóptero. Após o incidente, Caillet ficou em coma por várias semanas, e levaria anos para recuperar totalmente a sua memória. A mãe de Caillet ficou compreensivelmente devastada, e disse a Henny que os Caillets nunca mais financiariam qualquer esforço de corrida. No entanto, este não foi o fim para Henny, que mais tarde se tornaria mecânico do próprio Carroll Shelby, e desempenhou um papel fundamental na vitória da Ford sobre a Ferrari com o seu Ford GT MKIV nas 24 Horas de Le Mans de 1967. O E-Type, por sua vez, permaneceu intocado desde 1965, mudando de mãos apenas três vezes desde a posse de Caillet. Com uma história fascinante e modificações únicas nas mãos de Piero Drogo, este E-Type é elegível para as corridas e competições históricas mais seletivas do mundo. Só nos resta torcer para que receba a restauração que merece! Fotos de Bernard Canonne









